Tunisinos formaram escudo humano para proteger turistas - TVI

Tunisinos formaram escudo humano para proteger turistas

Funcionários do hotel formaram barreira humana para proteger turistas do atirador Seifeddine Rezgui

Sobreviventes afirmam que o auxílio prestado pelos funcionários dos hóteis "salvou muitas vidas"

Os turistas que sobreviveram ao ataque na zona turística de Sousse, na Tunísia, têm elogiado as ações dos habitantes, que formaram um escudo humano para proteger os turistas, afirmando que tal ato "salvou muitas vidas". 

Imagens obtidas pela Sky News mostram o atirador, Seifeddine Rezgui, momentos depois de ter iniciado os disparos, caminhando na praia com uma Kalashnikov na mão.

Nas imagens, os homens visíveis atrás do atirador têm sido alvos de críticas e acusados de não terem tentado impedir o ataque.

No entanto, John Yeoman, um turista que estava de férias com a mulher num resort vizinho na altura do tiroteio, saiu em defesa dos habitantes, publicando no Twitter:
 

"Aqueles que estão atrás [do atirador] formaram um escudo humano para proteger o hotel. Eles não estavam a observar, eles salvaram muitas vidas".


Segundo o Independent, quando o casal regressou a Manchester, a esposa de Yeoman conheceu um turista que também tinha presenciado o ataque. O homem explicou que estava na praia com a namorada quando o tiroteio começou, e que foram alertados pelo gerente do hotel para fugir.
 

"Foi ele [o gerente] que explicou ao casal que a linha de pessoas que podiam ver à frente deles eram funcionários do hotel", esclareceu a mulher de Yeoman, que quando viu a fotografia nos media identificou imediatamente o momento que o turista lhe havia descrito.  


A esposa de Yeoman acrescentou ainda que a bravura dos funcionários a fez "ter mais fé na humanidade".
 

"Não há palavras para descrever o quão gratos estamos".


Na sequência dos relatos do casal acerca do auxílio prestado pelo staff do hotel, Ian Symes, um turista inglês que também assistiu ao ataque, reforçou a mesma ideia: "Enquanto nós fugimos para nos esconder, os funcionários correram para nos ajudar, muito corajosos". 
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