Várias empresas italianas estão a apresentar propostas que permitam o regresso às praias em segurança, em tempos de pandemia de Covid-19.
Uma das soluções foi apresentada pela empresa “Nuova Neon Group”, com sede em Modena, e consiste na implementação de divisórias transparentes, feitas à base de plástico duro, um material parecido com acrílico.
O projeto mostra que as barreiras respeitam a distância de segurança entre as pessoas.
Cada módulo forma um quadrado com placas fixadas na areia, que medem quatros metros e meio de largura, um metro e meio de comprimento e dois metros de altura. O espaço é suficiente para um guarda-sol e duas espreguiçadeiras.
Outras soluções apontam para uma espécie de cúpula na praia, que também pode permitir o distanciamento social.
Em Portugal, as praias vão ter lotação máxima de banhistas durante a época balnear, que vai ser calculada em função da “capacidade de carga" de cada praia, como explicou a coordenadora do Programa Bandeira Azul, Catarina Gonçalves.
As praias, sendo espaços públicos, também terão de ter os procedimentos e regras a serem implementados para segurança de todos e que têm a ver, obviamente, com o distanciamento social”, para impedir a propagação da pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus, explicou Catarina Gonçalves.
A responsável disse que está a ser elaborado um “manual de procedimentos sobre o acesso às praias” de Portugal, um trabalho que está a ser desenvolvido por várias organizações, entre as quais a Marinha portuguesa, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o Instituto de Socorro a Náufragos (ISN) e a Direção-Geral da Saúde (DGS).