Colson Whitehead vence segundo pulitzer e junta-se a grupo restrito - TVI

Colson Whitehead vence segundo pulitzer e junta-se a grupo restrito

Colson Whitehead

Romancista vence galardão pela segunda vez em quatro anos

O escritor Colson Whitehead venceu a edição do prémio Pulitzer de 2020, na categoria de ficção. Com esta distinção, o norte-americano junta-se a um restrito grupo de autores que conseguiram vencer o galardão por duas vezes, num grupo que conta com figuras como William Faulkner ou John Updike.

Depois da vitória, em 2017, com "The Undergroud Railroad", o romancista volta a vencer, desta vez com "The Nickel Boys".

Segundo o júri, citado pela agência Associated Press, o livro fala sobre "uma exploração avassaladora e devastadora dos abusos", numa "poderosa história sobre a preserverança, dignidade e redenção".

Colson Whitehead, 50 anos, é conhecido pelos seus livros baseados em episódios e traços históricos da história norte-americana. Em "The Nickel Boys" é contada a história de Elwood Curtis, que se inspira nas palavras de Martin Luther King para levar a sua avante, numa aventura de um estudante negro numa universidade do segregado estado da Florida dos anos 60.

Numa declaração tornada pública pela sua editora, o escritor classificou a vitória como "inacreditável".

É óbvio que estou muito honrado e espero que isto aumente a consciencialização [da adaptação] vida real para o modelo de ficção", disse.

 

 

Os restantes vencedores

Os prémios Pulitzer são marcados pela distinção do jornalismo e do serviço público. Na edição deste ano, o vencedor da categoria de serviço público foi para o jornal Anchorage Daily News, por um trabalho relacionado com a falta de policiamento em várias cidades do estado do Alasca.

Outra das categorias mais relevantes, e que existe desde a primeira edição, em 1917, é a escrita editorial, que este ano premiou Jeffery Gerrit, do jornal Herald Express, do estado do Texas. O trabalho conta a história de reclusos que estão presos sem condenação numa prisão de um condado no Texas.

A reportagem de investigação galardoada foi a de Brian Rosenthal, do The New York Times, por um trabalho relacionado com o negócio dos táxis na cidade de Nova Iorque.

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