Trump foi à Florida pedir o voto a latinos e afro-americanos - TVI

Trump foi à Florida pedir o voto a latinos e afro-americanos

Eleitorado vital para garantir uma vitória num estado decisivo para a corrida à Casa Branca. Eleições presidenciais são na terça-feira

O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, pediu, neste sábado, em Tampa, na Florida, o voto do eleitorado latino e afro-americano, considerado como vital para garantir uma vitória neste estado decisivo.

As mais recentes sondagens sobre as intenções de voto neste “swing state” (estados que não têm uma tendência de voto definida e que podem decidir uma eleição) dão um empate técnico entre Trump e a rival democrata Hillary Clinton.

Nesta reta final da campanha eleitoral, Trump afirmou que os afro-americanos e os latinos sofrem nas cidades da Florida e de todo o país de “altos índices de criminalidade, de uma educação que é a pior [do país] e da falta de trabalho” e prometeu encontrar uma solução para esta situação caso ganhe a eleição do próximo dia 8 de novembro.

As sondagens indicam que os latinos (que representam 16% dos eleitores registados na Florida) e os afro-americanos (representam 13%) apoiam em massa Hillary Clinton.

Antes da terça-feira eleitoral, Trump fará na segunda-feira uma nova visita ao estado da Florida.

Em Tampa, hoje, o candidato republicano disse que criará uma taxa de 35% para as empresas norte-americanas que despeçam trabalhadores para deslocalizar a produção para o estrangeiro.

Trump revelou esta proposta em comícios em Tampa (Florida) e Willmington (Carolina do Norte), estados que é obrigado a ganhar para alcançar a vitória nas eleições presidenciais da próxima terça-feira, em que enfrenta a democrata Hillary Clinton.

“O roubo da prosperidade nos Estados Unidos vai acabar de forma efetiva e rápida”, assegurou o candidato, em Tampa.

Observadores detetam “fragilidades” do sistema eleitoral

A missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) nos Estados Unidos não detetou até à data qualquer evidência de fraude no processo eleitoral que terá lugar a 8 de novembro, mas assinalou “fragilidades” do sistema.

Até ao dia de hoje não identificámos qualquer facto concreto, não tivemos no nosso entendimento nenhuma evidência de que algo possa alterar os resultados das eleições, como mudar a decisão soberana dos eleitores”, disse a chefe da missão e ex-Presidente da Costa Rica (2010-2014) Laura Chinchilla, em declarações à agência noticiosa espanhola EFE.

Esta é a primeira missão da OEA nos Estados Unidos em 54 anos de missões de observação eleitoral na região.

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