Trump esteve na Casa Branca com Obama - TVI

Trump esteve na Casa Branca com Obama

Encontro na Sala Oval foi um primeiro passo, simbólico, da transição de poder nos Estados Unidos. Trump regressou à Casa Branca, onde já estivera uma vez, com o então presidente Reagan

Finalmente, juntos. E às vistas do mundo.

Barack Obama e Donald Trump encontraram-se esta quinta-feira na Sala Oval da Casa Branca, . E apesar das restrições, após hora e meia de conversa, as imagens acabaram por sair.

Donald Trump venceu as eleições do passado dia 8, que o colocarão como 45.º presidente dos Estados Unidos, 240 anos após a independência do país.

O encontro desta quinta-feira na Casa Branca, em Washington, foi proposto pelo ainda presidente Barack Obama, eleito há oito anos pelo Partido Democrata. O republicano Trump aceitou-o e esteve reunido com ele, cerca de hora e meia, na sede do poder nos Estados Unidos.

A fiar pelas informações das agências de informação internacionais, enquanto Trump falou com Obama, a sua mulher Melania reúniu-se com a atual primeira-dama, Michelle.

Já o eleito vice-presidente Mike Pence terá estado reunido com o número dois de Obama, ainda em funções, Joe Biden.

O que disseram, para fora

Trump e Obama encontraram-se pela primeira vez. Palavras de circunstância foram as que conseguiram ser captadas após a reunião. Até ver.

Uma conversa excelente", foi como resumiu Obama o que falou com o seu sucessor. Sobre a transição de poder, acrescentou ter ficado cativado com a vontade de Trump para trabalhar com a sua equipa nos assuntos importantes do país. Porque é fundamental para todos, "que estejam unidos agora para enfrentar os desafios".

Também o próximo inquilino da Casa Branca foi parco em palavras, após o encontro com Obama.

Uma grande honra", foi a expressão usada por Trump para sintetizar a reunião.

Viagem por conta própria

Trump viajou de Nova Iorque para Washintgon no seu avião privado. Contrariamente a casos anteriores de transição de poderes nos Estados Unidos, não transportou consigo jornalistas para documentar a ocasião, segundo o relato da agência Associated Press.

Contrariando o que também é habitual, foi Obama que recusou a tradicional foto dos casais, consigo e a mulher Michelle, juntamente com Trump e Melania.

Pelo lado de Trump, queixam-se os jornalistas de não terem podido presenciar o habitual aperto de mãos à chegada com o ainda presidente Obama. Que aliás fez uma dura campanha eleitoral contra o magnata, mas que prometeu na quarta-feira assegurar uma transição de poder sem ressentimentos. Tal como, há oito anos, o republicano George Bush fizera consigo.

Apesar dos relatos via Twitter dos repórteres das agências de informação, sobre a impossibilidade de testemunharem como era costume o encontro entre Obama e Trump, às portas da Casa Branca, residência oficial do presidente norte-americano, muitas pessoas, funcionários da presidência, aguardavam para ver o futuro inquilino.

 

Regresso à Casa Branca

Enquanto não foi possível aceder a detalhes do encontro, os meios de comunicação aproveitaram as redes digitais para recordar pormenores da vida de Donald Trump, tal como para começar a especular sobre a constituição do seu futuro governo.

Sobre a ida à Casa Branca, esta quinta-feira, mostra-se que será, pelo menos, a segunda vez que Trump ali entra. Em 1987, o magnata da construção, que depois abraçou o showbusiness e a televisão, encontrou-se numa receção com o então presidente Ronald Reagan. Que fora antes um ator secundário em westerns de série B e chegou ao poder para cumprir dois mandatos.

Há quase trinta anos, Donald Trump era um quarentão, empresário, ainda casado com a sua primeira mulher Ivana. Esta quinta-feira, deu o primeiro passo após a eleição para ocupar a chefia dos Estados Unidos.

Equipa à Trump

Na comunicação social, norte-americana, essencialmente, começa a especular-se sobre os nomes que poderão ser convidados por Donald Trump para a sua equipa governativa.

Para a fundamental pasta do Tesouro, a televisão CNBC adiantou o nome do presidente executivo do JP Morgan, James Dimon. Ato contínuo, as ações do banco subiram 3,2% na bolsa.

De acordo com uma resenha feita pela agência de informação Reuters, os jornais avançam com outros nomes. Por exemplo, Newt Gingrich, antigo porta-voz do Congresso e candidato vencido nas primárias republicanas em 2011, é apontado como o próximo secretário de Estado, ficando a seu cargo a diplomaica e as relações exteriores dos Estados Unidos.

Para Procurador Geral, o nome apontado é o de Ruddy Giulliani, antigo presidente camarário de Nova Iorque, que falhou a nomeação pelos republicanos para se candidatar à Casa Branca em 2008, contra Barack Obama.

 

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