Brasileiro já foi executado na Indonésia - TVI

Brasileiro já foi executado na Indonésia

Marco Archer foi preso em 2004 com 13 quilos de cocaína

Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi executado, este sábado na Indonésia, por ter tentado entrar no país com 13 quilos de cocaína. A televisão local «TV One» confirmou a informação de que o brasileiro está morto depois de ter sido  executado por um pelotão de fuzilamento.

Marco Archer foi preso, em 2004, na Indonésia, quando a polícia descobriu, através do raio-x do aeroporto, que tinha cocaína escondida nos tubos da asa delta.  Archer conseguiu fugir do aeroporto, mas duas semanas depois acabou por ser preso novamente. A condenação para o crime de  tráfico de droga na Indonésia é de pena de morte.

Renato Vianna, ex-cônsul do Brasil, afirmou à «Globo» que: «A Indonésia é um país tranquilo, aberto, mas muito restrito em relação às drogas. Se alguém for apanhado com um cigarro de marijuana, vai ser preso e arrisca-se a passar oito anos na prisão».

A Indonésia negou todos os pedidos de perdão feitos pela defesa do brasileiro para evitar a execução. No Brasil, não existe pena de morte. 

Mas o caso de Marco Archer não foi o único. Rodrigo Gularte foi outro brasileiro preso e condenado à morte, em julho 2004, em Jacarta. Também neste caso o pedido de perdão foi pedido pela presidente Dilma Rousseff, mas acabou por ser negado pelo presidente da Indonésia.

Gularte era surfista e foi preso no aeroporto de Jacarta com 12 pacotes de cocaína. A droga estava escondida em oito pranchas, quando o surfista estava a caminho da ilha do Bali.

Atualmente, o advogado de Gularte está a tentar contornar a execução apontando uma doença psiquiátrica.

«Ele tem um quadro de esquizofrenia diagnosticado por médicos que o examinaram no ano passado e tem de ser internado num hospital psiquiátrico. Penso que isso evitará, pelo menos momentaneamente, uma execução», afirmou o advogado.




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