A morte da princesa Diana em «The Journey», de Tony Blair - TVI

A morte da princesa Diana em «The Journey», de Tony Blair

Ex-primeiro-ministro britânico diz que a morte de Diana foi um «acontecimento global único»

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Nas 718 páginas das suas memórias, «The Journey» (A Viagem), publicadas esta quarta-feira no Reino Unido, Tony Blair defende que a morte da princesa Diana foi um «evento global como nenhum outro» e que colocou enormes desafios à monarquia e ao governo.

De acordo com a BBC, Blair, nesta extensa autobiografia, diz que procurou «proteger» a família real após a morte da Princesa, num acidente de carro em 1997, em Paris, e atenuar atitudes mais intempestivas da parte do público.

Blair defende que a ideia princesa do povo pode parecer agora um pouco parola, mas que na época lhe pareceu «natural», e que a morte de Diana foi um «ponto de viragem» para a Monarquia.

O ex-primeiro-ministro britânico descreve Diana como «extraordinariamente cativante» mas um meteoro «imprevisível» especialmente no seu relacionamento com a Família Real.

Blair refere-se a Diana como uma mulher de «emoções selvagens» de quem gostava muito mas com quem era muito cuidadoso.

Tony Blair confessa, em «The Journey», que estava «apreensivo» sobre o relacionamento de Diana com Dodi Al Fayed - descrevendo-o como um «problema» - e disse-o à Princesa na última vez que se encontraram, pouco tempo dela morrer.

Tony Blair sobre a «princesa do povo»

«Eu tive de articular o que seria uma onda de tristeza e perda, de uma forma digna, mas que ao mesmo tempo exprimisse emoção e amor - palavras fortes que reflectem aquilo que as pessoas sentiam por ela», diz Blair.

Em retrospectiva, a frase parece-lhe agora antiquada e excessivamente sentimental, mas na altura «pareceu-me natural e pensei, em particular, que ela teria aprovado. Era assim que ela se via a si própria e é assim que ela gostaria de ser lembrada».
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