Dois guardas prisionais encarregados de vigiar a cela do multimilionário norte-americano Jeffrey Epstein, na noite em que se matou, foram acusados de falsificação de registos.
De acordo com a BBC, os guardas tinham de verificar a cela do multimilionário a cada 30 minutos, mas nessa noite não o fizeram. E, para encobrir essa falha, falsificaram documentos de registo.
Epstein enforcou-se dentro da própria cela do Metropolitan Correctional Center, em Manhattan., em agosto, enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual de menores.
Na altura, fontes anónimas citadas pelo jornal norte-americano New York Times indicaram que o multimilionário, acusado de ter organizado uma vasta rede de exploração sexual de jovens, algumas delas com apenas 14 anos, terá aparentemente usado os seus lençóis para acabar com a própria vida.
Jeffrey Epstein, de 66 anos, já tinha sido acusado há cerca de uma década de ter levado para a sua mansão em Palm Beach, na Florida, cerca de três dezenas de menores para exploração sexual, bem como para as casas que tem em Nova Iorque, Novo México e numa ilha privada do Caribe.
Os delitos foram cometidos entre 2002 e 2005. Foi Alex Acosta, que é o atual responsável pelo Emprego na administração de Donald Trump, quem supervisionou o acordo com Epstein em nome do Departamento da Justiça norte-americano, por ser procurador: em troca de uma admissão de culpa, o multimilionário cumpriu 13 meses de prisão e aceitou ficar inscrito no registo de crimes sexuais.
O multimilionário, que era conhecido pela relação que tinha com o antigo presidente democrata Bill Clinton - que por várias vezes colocou à disposição do amigo o seu avião privado - era também próximo de Donald Trump quando este era empresário e antes de assumir a presidência dos Estados Unidos.
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