Problema matemático: "Quantos refugiados têm de ser colocados borda fora para um barco flutuar?" - TVI

Problema matemático: "Quantos refugiados têm de ser colocados borda fora para um barco flutuar?"

Problema Matemática

Problema foi apresentado por um professor numa aula de matemática de uma escola pública da Polónia e está a gerar revolta nas redes sociais

Um problema apresentado por um professor na Polónia está a gerar polémica nas redes sociais. Tudo porque  Grzegorz Nowik decidiu dar como exemplo o drama dos refugiados para chegar à Europa.

Segundo a CNN, o professor de uma escola pública pediu aos estudantes que, baseados no tamanho de um barco e no número de pessoas a bordo, calculassem o número de migrantes sírios que tinham de ser atirados borda fora para que o barco continuasse a flutuar.


Para  Grzegorz Nowik, a escolha do tema deveu-se a uma estratégia para prender a atenção dos alunos e nada mais.

"Os alunos não se interessam quando eu explico a subida de um pedaço de madeira a flutuar na água. Disse-lhes que aquilo era uma piada, enquanto lhes ditava o problema", afirmou o professor à CNN.


No entanto, a piada foi visto como algo de mau gosto e uma das mães publicou mesmo uma fotografia do caderno da filha no Facebook.
 

"Quatro refugiados da Síria tentam chegar à Grécia num barco que tem 1m x 2 m x 20cm e (ilegível) 800kg/m2. Calcula agora quantos refugiados têm de ser colocados borda fora do barco para conseguirem atingir o objetivo, sendo que cada um pesa 60kg."

 

Niestety, autentyk. Takie zadanie podyktował jeden z nauczycieli społecznej szkoły w Białymstoku. Nawet nie wiem, jakich słów użyć, by to skomentować...

Publicado por Anna Mierzyńska em  Segunda-feira, 9 de Novembro de 2015


De acordo com a agência Sputnik News, a mãe disse estar "sem palavras para comentar isto".

Também os diretores da escola se mostraram desagradados com a "piada" e já fizeram saber "caso volte a acontecer" a colaboração com o professor será "cessada de imediato". 

"O professor pediu desculpa pelo sucedido e mostrou-se arrependido pelo que fez", afirmou  Elzbieta Stasiewicz, diretora do colégio Bialystok, em 
Bialystok, Polónia.
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