EUA: FBI resgata 48 crianças da prostituição - TVI

EUA: FBI resgata 48 crianças da prostituição

[Arquivo]

Foram detidas 571 pessoas em 29 cidades norte-americanas

A agência federal de investigação americana FBI recuperou 48 criança em situação de prostituição, em 29 cidades norte-americanas, e deteve 571 criminosos relacionados com este crime, divulgou esta segunda-feira aquela autoridade, noticia a Lusa.

A operação «Cross Country III», daquela agência federal, desmantelou a rede organizada de «tráfico interno de crianças, para prostituição e solicitação», após mais de uma semana de operações no terreno, informa o FBI.

O director do FBI Robert Mueller afirmou em conferência de imprensa que as autoridades americanas vão continuar a «perseguir aqueles que exploram as crianças da nação».

O responsável entende que podem «não ser capazes de devolver a sua inocência», às crianças «mas podem combater os crimes de tráfico, abuso e de violência», afirmou.

As autoridades americanas já recuperaram 670 crianças em situação de prostituição infantil, desde a Primavera de 2003.

O FBI assinou naquela data um protocolo com o centro nacional de crianças desaparecidas e com o departamento de justiça, além de outras entidades para a iniciativa nacional da «inocência perdida», que visa o combate aos crimes com crianças e fornecer o apoio às vítimas.

A 10 de Fevereiro a agência federal americana, numa operação internacional, desmantelou sete redes de pornografia infantil, e deteve 170 pessoas, além de resgatar 14 meninas em vários países, informou o FBI.

O que começou em 2006 com uma advertência das autoridades australianas sobre um vídeo sexualmente explícito em que aparecia uma vítima muito jovem, converteu-se numa das maiores operações do mundo sobre pornografia infantil, segundo o FBI.

Desde então, a operação «Joint Hammer» terminou com sete grandes redes de pornografia infantil e permitiu o resgate de 14 meninas, algumas com apenas 3 anos, que foram vítimas de abusos sexuais.

O FBI não disse em que países se realizou a operação mas informou que dos 170 detidos, mais de 60 são cidadãos norte-americanos.

De acordo com FBI, esta operação foi «um modelo de como a cooperação pode ajudar a levar os predadores infantis na Internet perante a justiça».
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