Luta na Coreia do Sul contra carne de cão: "Não sou comida" - TVI

Luta na Coreia do Sul contra carne de cão: "Não sou comida"

  • MVM
  • 17 jul 2018, 19:09

No país onde a carne de cão é alimento surge a campanha "Não sou comida", na qual o cão do Presidente sul-coreano serve de exemplo

Esta terça-feira decorreu uma campanha de adoção e proteção canina, em Seul, na Coreia do Sul, incitando as pessoas a não comerem carne de cão. Tori, o cão do Presidente sul-coreano Moon Jae-in, foi a cara da campanha.

A campanha, liderada pela Coexistência de Direitos dos Animais na Terra (CARE), acontece num dos três dias mais quentes do ano, segundo o calendário lunar coreano. Durante este período de tempo, alguns sul-coreanos comem tradicionalmente sopa com carne de cão, acreditando que isso ajuda a combater o calor do verão.

Tori era um cão de resgate e foi adotado por Moon no ano passado, de modo a cumprir uma promessa que visava desenvolver a consciencialização das pessoas relativamente ao aumento do número de animais abandonados.

O raça mista negra tornou-se o primeiro cão de abrigo a conquistar o título de Primeiro Cão, juntando-se aos outros dois animais de estimação do Presidente da Coreia do Sul, um cão Pungsan, raça coreana, com o nome de Maru e um ex-gato de rua, Jjing-jing.

Durante a campanha as pessoas tiveram a possibilidade de se inscreverem para adotar cães e foram exibidos brinquedos macios feitos à semelhança de Tori com a mensagem "Eu não sou comida" impressa num coração vermelho utilizado no peito. Os rendimentos dos brinquedos, que custam cerca de 23 euros cada, serão destinados ao resgate de cães abusados ​​ou abandonados, divulga a CARE.

O consumo de carne de cão está em declínio na Coreia do Sul, onde é consumido principalmente por pessoas mais velhas.

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