Esta terça-feira decorreu uma campanha de adoção e proteção canina, em Seul, na Coreia do Sul, incitando as pessoas a não comerem carne de cão. Tori, o cão do Presidente sul-coreano Moon Jae-in, foi a cara da campanha.
A campanha, liderada pela Coexistência de Direitos dos Animais na Terra (CARE), acontece num dos três dias mais quentes do ano, segundo o calendário lunar coreano. Durante este período de tempo, alguns sul-coreanos comem tradicionalmente sopa com carne de cão, acreditando que isso ajuda a combater o calor do verão.
Tori era um cão de resgate e foi adotado por Moon no ano passado, de modo a cumprir uma promessa que visava desenvolver a consciencialização das pessoas relativamente ao aumento do número de animais abandonados.
O raça mista negra tornou-se o primeiro cão de abrigo a conquistar o título de Primeiro Cão, juntando-se aos outros dois animais de estimação do Presidente da Coreia do Sul, um cão Pungsan, raça coreana, com o nome de Maru e um ex-gato de rua, Jjing-jing.
Durante a campanha as pessoas tiveram a possibilidade de se inscreverem para adotar cães e foram exibidos brinquedos macios feitos à semelhança de Tori com a mensagem "Eu não sou comida" impressa num coração vermelho utilizado no peito. Os rendimentos dos brinquedos, que custam cerca de 23 euros cada, serão destinados ao resgate de cães abusados ou abandonados, divulga a CARE.
O consumo de carne de cão está em declínio na Coreia do Sul, onde é consumido principalmente por pessoas mais velhas.