Forte aparato policial em dia de debate de investidura de Pedro Sanchéz - TVI

Forte aparato policial em dia de debate de investidura de Pedro Sanchéz

Pedro Sánchez (Reuters)

Líder do PSOE enfrenta hoje a segunda votação depois de ter falhado na segunda-feira o objetivo de conseguir a maioria absoluta necessária na primeira volta. Agora é mais difícil que consiga a maioria simples

Centenas de pessoas concentraram-se hoje em frente ao Congresso dos Deputados de Espanha, em Madrid, para acompanhar a segunda votação de investidura de Pedro Sánchez apupando ou aplaudindo os diferentes líderes políticos que entravam no parlamento.
 
Sob um forte aparto policial, com dezenas de agentes da policia nacional espanhola, o apupo mais forte, com assobios e gritos de “Viva Espanha!”, surgiu com a entrada dos dirigentes dos partidos nacionalistas catalães, nomeadamente a Esquerra Republicana Catalana.
 
O presidente do governo em funções, Mariano Rajoy, entrou no recinto de carro ao som de gritos de "Presidente! Presidente!", mas também muitos assobios e gritos de "Fora! Fora!".
 
 
Numa intervenção antes da segunda votação no parlamento espanhol, Pedro Sánchez, afirmou que o seu único "falhanço" seria não se apresentar a votos.
 
Sánchez, que perdeu a primeira votação (que requeria maioria absoluta) com 219 votos contra e apenas 130 a favor (os 90 votos do PSOE e os 40 do Ciudadanos), recordou que apenas está a submeter-se a votação porque o líder do PP, Mariano Rajoy, recusou um convite do Rei de Espanha, Felipe VI, para tentar formar governo.
 
Rajoy ganhou as eleições de 20 de dezembro (elegendo 123 deputados, sem maioria absoluta), mas argumentou perante o monarca que não tinha apoios necessários para ser eleito no parlamento porque o PSOE se recusou a negociar com o PP.
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