De acordo com a Al-Jazeera, as crianças, com idades entre os 8 e os 13 anos, regressaram às aulas para o primeiro dia de escola do ano e quando quiseram ir para o espaço de recreio foram interditos por um portão.
«O recreio é uma necessidade, não um privilégio», defendeu o ativista local Boniface Mwangi.
Langata Primary School is a school trolls and kids go to school on a Monday during school days. https://t.co/gDrHDBvrkO #OccupyPlayGround
— Boniface Mwangi (@bonifacemwangi) 19 janeiro 2015
A BBC avança que daquela escola primária pública, Langata Road, que recebe crianças dos 3 aos 14 anos, se reuniram em protesto cem alunos, aos quais se juntaram professores e ativistas políticos locais.
A Al-Jazeera noticia que terão comparecido ao local 40 polícias armados, acompanhados de cães, que optaram por dispersar aquela manifestação não violenta com gás lacrimogéneo.
Langata Primary School is a school trolls and kids go to school on a Monday during school days. https://t.co/gDrHDBvrkO #OccupyPlayGround
— Boniface Mwangi (@bonifacemwangi) 19 janeiro 2015
De acordo com a Associated Press, o agente Samuel Arachi suspendeu o agente encarregue da dispersão do protesto. A mesma fonte assegurou que foram detidas cinco pessoas, três por vandalismo e duas por incitamento, relembrando que os manifestantes tentaram derrubar as recentes fronteiras impostas.«Lançar gás lacrimogéneo sobre crianças é indesculpável», afirmou Macharia Njeru, presidente da « Independent Policing Oversight Authority».
A câmara municipal diz que se trata de um espaço público e Eliud Owalo, político do partido da oposição, afirmou na semana passada que o espaço do parque seria substituído por um estacionamento de hotel. Mas alguns críticos vão mais longe e alegam que o negócio foi incitado por elementos corruptos.
«O governador, o senador e outras autoridades governamentais têm medo e não podem fazer nada para impedir que o recreio seja ocupado», afirmou Mwangi.