“Blackout Tuesday”: o movimento à escala mundial que está a encher o Instagram de quadrados pretos - TVI

“Blackout Tuesday”: o movimento à escala mundial que está a encher o Instagram de quadrados pretos

"Blackout Tuesday"

Movimento faz parte da mais recente iniciativa como forma de mostrar indignação contra o racismo e a violência policial nos Estados Unidos

O Instagram está a ser “invadido” por quadrados negros, na mais recente iniciativa para protestar contra a desigualdade racial e a violência policial nos Estados Unidos.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

#blackouttuesday 🖤

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Este é um movimento à escala mundial que tem como objetivo expressar solidariedade com os protestos do “Black Lives Matter”, que se têm vivido um pouco por todo o mundo, após a morte de George Floyd.

O movimento faz parte de um evento chamado “Blackout Tuesday", que visa chamar a atenção das pessoas a considerarem a melhor forma de combater o racismo.

Para participarem, os utilizadores apenas têm que publicar um quadrado preto no seu feed, ao mesmo tempo que se comprometem em não publicar mais nada durante o dia.

Para não ser ocultada qualquer informação importante acerca do “Black Lives Matter” é pedido que não se use a hashtag com o nome desse movimento, mas sim a #blackouttuesday.

 

A par desta iniciativa está a decorrer ainda outra específica do mundo da indústria da música, com a hashtag #TheShowMustBePaused.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

#blackouttuesday #theshowmustbepaused

Uma publicação partilhada por MISTAH ISLAH (@mistahislah) a

George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.

Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.

Pelo menos quatro mil pessoas foram detidas e o recolher obrigatório foi imposto em várias cidades, incluindo Washington e Nova Iorque, mas diversos comentários do Presidente norte-americano, Donald Trump, contra os manifestantes têm intensificado os protestos.

Os quatro polícias envolvidos no incidente foram despedidos, e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi detido, acusado de assassínio em terceiro grau e de homicídio involuntário.

A morte de Floyd ocorreu durante a sua detenção por suspeita de ter usado uma nota falsa de 20 dólares (18 euros) numa loja.

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