O rapaz foi encontrado pela polícia atrás de uma parede falsa, na casa do pai e da madrasta, em Atlanta, no estado da Geórgia. A polícia do condado de Clayton tinha recebido a informação de que a criança estava dentro da habitação, mas foram precisas duas buscas para encontrar o menino.
Durante a primeira visita à residência, na sexta-feira, as autoridades não encontraram sinais do rapaz. No entanto, a polícia acabou por regressar, depois de a mesma fonte ter insistido que o menino estava dentro da casa. Uma informação que, afinal, estava mesmo correta.
À segunda visita, os agentes conseguiram encontrar o rapaz, mas a verdade é que tiveram uma preciosa ajuda: o próprio menino conseguiu contactar a mãe pelo telemóvel e avisa-lá do seu paradeiro.
Segundo as autoridades, a criança tinha recebido o telemóvel recentemente e, depois de ter trocado algumas mensagens com a mãe, a progenitora deu a indicação às autoridades de que rapaz estava atrás de uma parede falsa, num canto isolado da garagem.
O pai, Gregroy Jean, de 37 anos e a madrasta, Samantha Joy Davis, de 42, foram detidos e acusados de cárcere privado, crueldade contra a criança e obstrução às autoridades. Três outras pessoas também foram acusadas por um alegado envolvimentos nos crimes.
A história surpreendeu os norte-americanos, mas sobretudo os vizinhos do pai e da madrasta, que nunca suspeitaram que algo de errado se passasse dentro da residência do casal.
O menino estava desaparecido desde 2010, depois de ter visitado o pai, no estado da Flórida. O progenitor e a madrasta viviam em Atlanta há cerca de seis meses.«Eles eram muito simpáticos, muito abertos. O rapaz não apresentava qualquer sinal de perturbação. Esta é a prova de que nunca se sabe o que se passa dentro de quatro paredes», referiu Julie Pizarro ao canal WXIA.