O Real Madrid estreia-se esta noite na Liga dos Campeões 2017/18. Uma competição especial para os merengues que já a conquistaram em 12 ocasiões. Steve McManaman, em entrevista à ESPN, recordou os quatros anos que passou em Madrid e frisou a importância da Champions para o clube.
«A expetativa de vencer a Liga dos Campeões era quase como se fosse algo já feito todos os anos. Caminhavas em redor do estádio e havia imagens de Di Stéfano, Gento, daquela equipa que conquistou a prova em cinco anos seguidos. Aquilo que o clube tinha conseguido fazer na prova estava sempre presente. E, ao mesmo tempo, lembrava-nos do que precisávamos de fazer no futuro. Assinei em 1999, um ano depois de termos conquistado a Champions pela primeira vez em vários anos. Ainda assim o pensamento era voltar a vencer novamente», lembrou.
Em relação a Zidane, treinador que venceu duas vezes a Liga dos Campeões de forma consecutiva, o antigo internacional inglês desfez-se em elogios.
«Acredito que foi importante Zidane ter vivido uma grande parte da história do clube. Sei que jogou em outras equipas, mas viveu em Madrid desde que se retirou, foi uma estrela do clube e esteve sempre muito envolvido. Para mim sempre foi muito claro que seria treinador da equipa principal. Zidane é um pouco como Del Bosque: mantém todo o plantel contente, faz várias rotações para que todos estejam felizes e, o mais importante, tem um respeito enorme por todos os jogos. Esses factores ajudam muito a ter sucesso», explicou.
Por último, McManaman referiu que Asensio, Isco, Theo Hernández e Ceballos são o presente e o futuro do Real Madrid.
«O Isco, sem dúvida. Desde que entrou na equipa raramente voltou a sair. O Asensio? Entrar e fazer tantos golos em tão pouco tempo é incrível. Theo Hernández vai ser um bom jogador enquanto Ceballos foi protagonista no Europeu de Sub-21. O Real Madrid foi buscar estes miúdos sem gastar muito dinheiro de forma a completar as mais-valias que já tem», concluiu.