Washington, Paris e Londres condenaram veementemente a execução de um refém japonês, anunciada este sábado, pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), qualificando o ato de hediondo e desprezível.
«Os Estados Unidos condenam a morte hedionda do cidadão e jornalista japonês Kenji Goto pelo grupo terrorista EI», declarou o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em comunicado, manifestando a sua solidariedade para com o primeiro-ministro nipónico, Shinzo Abe, e para com o povo japonês.
O grupo radical Estado Islâmico divulgou, este sábado, um vídeo em que mostra a decapitação de Kenji Goto, capturado na Síria em outubro último, o segundo refém japonês executado no intervalo de uma semana.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou também este domingo o «bárbaro» assassínio do jornalista japonês Kenji Goto pelo grupo Estado Islâmico (EI). Ban Ki-moon «condena veementemente o bárbaro assassínio de Kenji Goto», refere uma declaração emitida pelo seu gabinete de imprensa.
«O secretário-geral lança, mais uma vez, um apelo para a libertação incondicional de todos os reféns do Daesh [acrónimo árabe de Estado Islâmico] e de outros grupos», diz a mesma nota divulgada pelo gabinete do porta-voz de Ban Ki-moon.
A autenticidade do vídeo não foi ainda confirmada oficialmente, mas o Governo japonês afirmou considerar «altamente provável» a possibilidade de o vídeo da decapitação do jornalista Kenji Goto pelo Estado Islâmico ser autêntico.
«Atendendo à profunda análise realizada pela equipa científica da Agência Nacional da Polícia [do Japão] consideramos altamente provável», afirmou o ministro porta-voz, Yoshihide Suga, quando questionado, em conferência de imprensa, sobre a autenticidade das imagens.
Washington, Paris e Londres condenam execução de japonês pelo Estado Islâmico
- Redação
- MM
- 1 fev 2015, 10:58
Também o secretário-geral das Nações Unidas já condenou o homicídio. Governo japonês considera «altamente provável» a possibilidade de as imagens serem autênticas
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