Apenas mais um dia com a vida em suspenso

• 3 mai 2017, 20:07

Fogem da guerra e das atrocidades do Estado Islâmico. Têm a vida em suspenso, no campo de refugiados de Khazer, no Iraque. Aqui, tentam levar uma vida normal: abrem lojas, montam bancas de rua e dedicam-se a biscates. Uns vendem mercearias, outros dedicam-se ao conserto de sapatos. "Os meus irmãos e eu trabalhamos aqui no campo para sobreviver", conta Ayser Issa Mussa, de 21 anos, ao repórter da Reuters que o entrevistou. O jovem tornou-se sapateiro, no campo de Khazer, depois de a aldeia onde vivia com a família ter sido destruída. Chegaram ao campo com muito pouco nos bolsos, bens que tiveram de dividir por todos, como fazem agora com os rendimentos dos biscates a que se dedicam.