O diretor de emergências da organização internacional Human Rights Watch, Peter Bouckaert, partilhou o momento no Twitter. Segundo Bouckaert a mulher chegou na tarde de terça-feira a Lesbos num barco de borracha que tinha partido da Turquia. O parto aconteceu logo na praia.
Syrian woman gave birth on beach after arriving in rubber boat on Lesbos this afternoon. Mother & baby boy OK pic.twitter.com/im0TnuJjA4
— Peter Bouckaert (@bouckap) 13 outubro 2015
Depois, o responsável da organização partilhou imagens da mãe e do filho, um rapaz chamado Mabrook, no hospital, sublinhando que ambos estavam de boa saúde.
Mother & baby born last night at beach on Lesbos, Greece safe & healthy at hospital, baby boy. Mabrook! pic.twitter.com/BheeGgCG4d
— Peter Bouckaert (@bouckap) 14 outubro 2015
Baby & mother from last night's birth on beach at Lesbos. are both fine & healthy. Baby boy, not named yet. pic.twitter.com/rbI7lXcnRt
— Peter Bouckaert (@bouckap) 14 outubro 2015
A Human Rights Watch foi chamada à ilha de Lesbos para auxiliar as refugiadas grávidas ou com filhos pequenos. Bouckaert partilhou na rede social vários momentos de grande emoção. Mulheres e crianças salvas, envoltas em cobertores de emergência, em lágrimas. E outras que não tiveram a mesma sorte, mortas na areia.
Afghan woman in tears after arriving safely on Lesbos Island, Greece. So much emotion on the beach. pic.twitter.com/8TegXxAgv5
— Peter Bouckaert (@bouckap) 13 outubro 2015
A Grécia já anunciou que um centro de receção e apoio a refugiados e migrantes vai ser criado em Lesbos dentro de 10 dias. No caso de outras ilhas, como Cos, Chios, Leros e Samos, estes centros deverão abrir dentro de um mês.
Só no início da semana as autoridades gregas resgataram 1.600 refugiados que chegaram durante o fim de semana.
A Grécia tem sido um dos países mais afetados pelo fluxo, tendo registado um número recorde de refugiados e migrantes este ano, cerca de 400.000, maioritariamente oriundos da Síria, do Afeganistão e do Iraque.