Boris Johnson promete "reconstruir melhor" o país após pandemia - TVI

Boris Johnson promete "reconstruir melhor" o país após pandemia

  • Agência Lusa
  • CM
  • 3 out 2021, 15:22
Boris Johnson

Primeiro-ministro britânico lembra que o seu governo cumpriu a promessa de concretização do Brexit

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, prometeu, neste domingo, que vai “reconstruir melhor” o país após a pandemia de covid-19, apesar da crise de abastecimento no Reino Unido agravada pelo Brexit.

Não toleramos que a covid volte à situação que prevalecia antes”, disse, antes do início da conferência anual do seu Partido Conservador, em Manchester, no noroeste de Inglaterra.

Enfatizando que o seu governo cumpriu a promessa de campanha ao realizar o Brexit e que também vacinou massivamente a população contra a covid-19, Boris Johnson disse que queria tomar "decisões ousadas" para atender às prioridades dos britânicos, como emprego, segurança e mudança climática .

Tudo isto mostra que cumprimos a nossa palavra e agora é a hora de ir mais longe, não só para recuperar, mas também para reconstruir melhor”, acrescentou.

A grande conferência anual dos conservadores, que começa esta manhã e termina na quarta-feira, é a primeira em modo presencial nos últimos anos devido à pandemia, estando o discurso de Boris Johnson marcado para o último dia.

Boris Johnson foi eleito primeiro-ministro em julho de 2019, após vencer as eleições gerais e depois de ter prometido "alcançar o Brexit".

A conferência realiza-se numa altura em que o país vive uma crise de abastecimento devido à falta de transportadoras para abastecer supermercados e postos de combustíveis.

O governo tem dito, repetidamente, que esta situação está ligada à recuperação da economia global após a pandemia e à procura excecional causada pelo pânico.

No sábado, o governo britânico anunciou que os militares começam na segunda-feira a distribuição de combustível nas gasolineiras para amenizar a falta de transportadoras, que motivou o encerramento de muitos postos de gasolina.

Quase 200 membros das Forças Armadas, dos quais 100 são condutores, que receberam formação de emergência, serão destacados para aliviar a situação que tem provocado longas filas de horas de espera para reabastecer.

Apesar de o governo e das grandes petrolíferas terem insistido, nos últimos dias, que a situação se “estabilizou”, mais de um quarto das gasolineiras independentes do Reino Unido continuavam esta sexta-feira com as bombas vazias, segundo a Associação Nacional de Retalhistas.

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