A explosão de um carro perto de um hospital em Liverpool fez uma vítima mortal e um ferido grave na manhã deste domingo.
A Polícia de Merseyside avança que a explosão ainda não foi declarada como um incidente terrorista, mas afirma que a investigação será liderada, “por precaução”, pela sua unidade de contraterrorismo.
Até ao momento, o que sabemos é que o carro envolvido é um táxi, que chegou ao hospital pouco antes da explosão. Ainda estamos a trabalhar para perceber o que aconteceu, e deverá levar algum tempo até podemos confirmar alguma coisa”, disse Serena Kennedy, da força policial local, citada pelo The Independent.
De acordo com o jornal britânico, o acesso às imediações do hospital foi interditado pelas autoridades, que enviaram uma equipa de desarmamento de bombas para o local.
Em comunicado, o porta-voz do hospital informa que a instituição suspendeu as visitas “de forma imediata e até novo aviso” por parte da polícia.
Sempre que possível, desviaremos pacientes para outras unidades até novo aviso. No entanto, o acesso das ambulâncias ao serviço de urgências está garantido”, pode ler-se na nota.
Entrentanto, ao início da noite de sexta-feira, as autoridades anunciaram a detenção de três homens na sequência deste caso. Os suspeitos, de 21, 26 e 29 anos, foram intercetados na zona de Kensington, estando a detenção abrangida pelo Terrorism Act, um conjunto de leis que garante poderes especiais às autoridades em caso de suspeitas de terrorismo.
O incidente ocorreu durante o Remembrance Sunday, dia em que se comemoram os serviços prestados pelos militares da Commonwealth durante as duas Guerras Mundiais e conflitos posteriores.
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