Um tribunal britânico revogou, esta quarta-feira, a sentença que havia sido imposta a Sean Hodgson, preso por homicídio.
O britâncio esteve na cadeia durante 27 anos por um crime que não cometeu, até que um teste de ADN veio provar a sua inocência.
Trata-se de um dos casos mais graves de erro judicial, no Reino Unido.
Hogson foi condenado a prisão perpétua por um assassinato cometido em 1979 e estava prestes a sair em liberdade após ter cumprido quase 30 anos da sua pena.
A sentença foi aplicada em 1982, como pena do crime de assassínio de uma mulher de 22 anos. A vítima, Teresa De Simone, foi encontrada morta por estrangulamento dentro do seu carro, em frente ao pub onde trabalhava, em Inglaterra.
Ao crime de homicídio juntou-se o de violação, tendo resultado numa pena de prisão perpétua.
Entre os suspeitos apanhados na altura, Sean Hodgson confessou-se culpado, mostrando-se incoerente nas suas alegações, tendo sido descrito, pelos advogados, como um mentiroso compulsivo.
Esta atitude ter-lhe-à roubado quase metade da sua vida.
Em 1979, quando os testes de ADN ainda não existiam, a polícia baseou-se apenas na sua confissão e em amostras de sangue, supostamente encontradas no local do crime.
A polícia reabriu agora a investigação, na tentativa de encontrar o verdadeiro assassino, uma vez que os vestígios de sémen encontrados no local do crime não pertencem a Sean.
Homem inocente esteve 27 anos preso
- Redação
- TG
- 18 mar 2009, 23:00
Provas de ADN ilibaram britânico que estava na cadeia por homicídio
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