Os 950 soldados do exército que na última semana patrulharam a Rocinha, maior favela do Rio de Janeiro, deixaram esta sexta-feira o local, porque a situação foi "estabilizada", segundo informou o ministro da Defesa do Brasil.
Quando os serviços de segurança pediram apoio do exército na sexta-feira, estávamos numa situação de guerra, o que já não é o caso", disse o ministro da Defesa, Raul Jungmann, num seminário sobre segurança pública em Copacabana.
Dezenas de veículos militares começaram ao início da manhã desta sexta-feira a sair da favela da Rocinha.
A maior favela do Brasil vivia nos últimos tempos num conflito entre grupos rivais pelo controlo da venda de drogas, especialmente a cocaína.
Desde a passada sexta-feira, quase mil soldados brasileiros cercaram a Rocinha para tentar debelar o clima de guerra existente.