Eram 10:25 quando um sismo de magnitude 5,3 abalou o centro de Itália, tendo sido sentido em Roma, Abruzzo, Lázio e Florença. Às 11:14, um novo abalo de 5,5 voltou a sacudir a cidade e às 11:25, uma hora depois do primeiro sismo, o novo tremor teve a magnitude 5,3.
De acordo com o Instituto de Geofísica e Vulcanologia, o primeiro sismo teve uma profundidade de 10 quilómetros, entre L'Aquila e Rieti, enquanto o último abalo teve uma profundidade de 40 quilómetros.
Depois de almoço, a terra voltou a abanar no centro do país e a meio da tarde foi registado outro sismo de magnitude 4,3.
Não há informações sobre danos ou vítimas causadas por este abalo. Face aos riscos, o metro de Roma foi evacuado e todas as estações encerradas. Também os serviço ferroviário foi suspenso. Um pouco por toda as regiões onde os abalos foram sentidos, empresas, escolas e edifícios públicos foram encerrados por prevenção.
Segundo o presidente do Parlamento Europeu, o italiano Antonio Tajani, o tremor de terra "foi sentido em Roma, mas parece não ter havido vítimas".
De acordo com a imprensa local, pequenos abalos têm sido sentidos em Roma nas últimas semanas, mas este foi o tremor mais forte que se sentiu nos últimos meses.
Depois dos sismos, a Proteção Civil depara-se com um problema maior, a neve. Há aldeias isoladas depois dos abalos sísmicos.
No centro de Itália têm caído fortes nevões e há zonas onde a acumulação de gelo atinge vários metros de altura. As autoridades ativaram, por isso, o alerta para avalanche e pedem precaução à população que se tente deslocar de automóvel, para evitarem ficar retidos ou a ocorrências de sinistros rodoviários.
Estes fortes abalos acontecem seis meses depois de um sismo de 6,2 ter feito 299 mortos nas regiões centrais do país.