Tréguas entre Putin e Erdogan após atentado de Istambul - TVI

Tréguas entre Putin e Erdogan após atentado de Istambul

Erdogan e Vladimir Putin

Presidentes da Rússia e da Turquia falaram ao telefone após o ataque ao aeroporto que matou 41 pessoas. Outras reações de solidariedade com o povo turco vieram de todo o mundo

Depois da tensão entre os dois países, depois da Turquia ser alvo de novo ataque, o mais mortífero do ano no país, cujo último balanço oficial dá conta de 41 mortos e 239 feridos, eis que Vladimir Putin e Tayyip Erdogan colocam tréguas.

Os presidentes da Rússia e da Turquia falaram ao telefone esta quarta-feira de manhã e, segundo apurou a Reuters, acordaram num encontro “cara a cara”.

Os dois países tinham cortado relações após um episódio com um caça russo ter sido abatido pelas forças turcas. Em retaliação, o Kremlin colocou restrições à deslocação de turistas russos à Turquia.

O momento é, portanto, de solidariedade mundial para com a Turquia.

Da solidariedade dos políticos que viveram atentados de perto à América, atentados de Istambul mereceram reações. Paris, 13 de novembro de 2015. Bélgica, 22 de março de 2016. Istambul, 28 de junho de 2016. Três datas, três países, a mesma Europa. Quase 200 mortos.

“Os nossos pensamentos estão com as vítimas do ataque de Istambul. Condenamos esta ato de violência atroz”, escreveu o primeiro-ministro belga.

O Presidente francês, François Hollande, condenou imediatamente o atentado no aeroporto Ataturk de Istambul. O Presidente francês disse também ser claro que foram terroristas que cometeram aquele “ato abominável”. A França vive em estado de emergência desde os ataques de novembro e recebe o Europeu de Futebol.

“Quero dizer ao povo turco que estamos com eles nesta luta contra o terrorismo", expressou a chanceler alemã, Angela Merkel. As mensagens de solidariedade chegaram de todo o mundo. Washington, NATO e ONU condenaram o atentado. 

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