Jordânia vai executar mulher que Estado Islâmico queria libertar  - TVI

Jordânia vai executar mulher que Estado Islâmico queria libertar

Jordânia aceita libertar bombista suicida em troca de piloto

Outros três militantes vão também receber a pena de morte, num ato de retaliação pela execução do refém jordano, queimado vivo esta quarta-feira

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O Governo da Jordânia ordenou a execução da mulher iraquiana que o Estado Islâmico (EI) queria trocar pelo refém jordano, queimado vivo no inicio de janeiro por militantes do grupo.
 
Segundo a agência Reuters, que cita fonte das autoridades da Jordânia, a execução de Sajida al-Rishawi acontecerá «nas próximas horas», bem como a de outros três detidos.
 
«Foi tomada a decisão de aplicar a pena de morte contra a condenada iraquiana e outros», disse uma fonte que preferiu manter o anonimato.
 
O Governo da Jordânia tinha prometido «vingança» pela execução do refém, Mouath al-Kasaesbeth, cuja morte foi hoje divulgada num novo vídeo dos jihadistas.
 
Sajida al-Rishawi estava já condenada à morte por ter participado num ataque suicida em 2005, que matou 60 pessoas em Amã, mas ia ser libertada em troca pelo piloto.
 
Os outros três condenados à morte seriam militantes do EI.

O rei da Jordânia estava de visita a Washington, EUA, mas regressou de imediato ao país após a notícia da execução do refém jordano. O rei Abdullah classificou o homicídio como um ato cobarde de um grupo que não representa o Islão.
 
«Isto é um ato terrorista cobarde por parte de um grupo criminoso que não tem qualquer relação com o Islão», disse.
 
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