«Esta batalha vai determinar se a Grécia fica na Europa», disse Samaras ao presidente, Karolos Papoulias, com quem se encontrou para formalizar o pedido de dissolução do parlamento e de convocação de eleições legislativas antecipadas para 25 de janeiro.
As eleições foram anunciadas na segunda-feira, depois de o parlamento ter falhado, pela terceira vez, a eleição de um presidente.
As últimas legislativas foram seguidas de semanas de incerteza política na Grécia e muitos observadores receiam uma repetição desse cenário agora que as sondagens dão percentagens muito próximas ao Syriza e ao partido de Samaras, a Nova Democracia.
O partido de esquerda, anti austeridade e anti troika, defende o aumento dos salários e pensões e a suspensão dos despedimentos e privatizações, elementos chave das reformas impostas pela troika constituída pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.
«Isto é o princípio do fim de um regime que mergulhou a Grécia na pobreza, no desemprego, na miséria e no desespero», disse na segunda-feira o líder do partido, Alexis Tsipras, prometendo uma «verdadeira negociação» com os credores internacionais.