«Falamos de sanções adicionais, de esforços suplementares (…) Não vamos ficar sem fazer nada e caucionar este tipo de comportamento extremamente cobarde em detrimento da soberania e da integridade de uma nação», declarou o chefe da diplomacia norte-americana no final de uma reunião com o seu homólogo britânico, Philip Hammond.
As tréguas negociadas pela França e pela Alemanha e assinadas na semana passada em Minsk não impediram combates violentos no leste da Ucrânia, nomeadamente junto ao nó estratégico de Debaltseve, que caiu na quarta-feira nas mãos dos rebeldes separatistas pró-russos.
Kiev e os ocidentais acusam a Rússia de apoiar os separatistas, fornecendo-lhes armas e tropas.
O presidente russo, Vladimir Putin, continua a desmentir qualquer apoio direto aos separatistas, ainda que a NATO afirme categoricamente que as forças especiais, de artilharia e as unidades de defesa aérea russas, continuam ativas na Ucrânia.
O conflito no leste da Ucrânia causou perto de 5.700 mortos em dez meses, segundo um balanço recente da ONU.