Covid-19: Itália volta a fechar discotecas e impõe uso obrigatório de máscara na rua - TVI

Covid-19: Itália volta a fechar discotecas e impõe uso obrigatório de máscara na rua

Covid-19 em Itália

País volta atrás após o surgimento de vários surtos entre os jovens

O Ministério da Saúde italiano anunciou este domingo que todas discotecas e espaços de diversão noturna vão voltar a encerrar, numa altura em que surgem novos surtos de covid-19 entre os jovens.

O executivo informou também que o uso de máscara vai passar a ser obrigatório em algumas áreas entre as 18:00 e as 06:00.

Itália foi o primeiro país a ser severamente atingido pelo novo coronavírus, e chegou mesmo a liderar o top mundial de casos e de mortes. Agora, e depois de uma ligeira estagnação, as autoridades sanitárias voltam a reportar níveis de contágio preocupantes, que se verificam, na sua maioria, em indivíduos com menos de 40 anos.

As novas regras entram em vigor esta segunda-feira, e devem vigorar pelo menos até setembro.

As máscaras passam a ser obrigatórias nas redondezas de bares ou discotecas, onde os ajuntamentos são mais prováveis.

Não podemos anular os sacrifícios feitos no passado. A nossa prioridade deve ser a reabertura das escolas em setembro, com toda a segurança", referiu o ministro da Saúde, Roberto Speranza.

Em declarações anteriores, o governante já tinha alertado que o grande risco está no facto de os jovens poderem infetar os pais ou os avós, que estão mais expostos a complicações relacionadas com a doença.

Segundo a agência Ansa, o governo italiano vai dar apoio às empresas que tiverem de voltar a encerrar portas, num setor que gera cerca de quatro mil milhões de euros por ano em Itália, segundo a SILB, organização que congrega as empresas do ramo.

O ministro do Desenvolvimento Económico, Stefano Patuanelli, reconheceu o impacto das novas restrições, mas afirma não ver alternativas: "É preciso mais atenção para evitar voltar aos registos de março".

Itália confirmou este domingo 479 novos casos de infeção, totalizando mais de 253 mil contágios, dos quais mais de 35 mil morreram.

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