Brasil «luta» contra a altitude: garrafas de oxigénio e voo em dia de jogo - TVI

Brasil «luta» contra a altitude: garrafas de oxigénio e voo em dia de jogo

Austrália-Brasil (Reuters)

Plano diferente para jogo com a Bolívia

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O Brasil enfrenta a Bolívia esta quinta-feira, no penúltimo jogo de qualificação para o Mundial 2018. O Escrete já está apurado, os bolivianos já estão eliminados, mas não será por isso que os brasileiros irão descuidar qualquer pormenor na preparação do jogo.

O encontro tem uma dificuldade acrescida, os temidos 3.640 metros de altitude a que se encontra a capital boliviana. Por isso, o fisiologista da seleção brasileira explicou que fez mudanças no plano e que a Canarinha apenas chegará a La Paz a três horas do início da partida.

«A altitude assusta muitas pessoas, mais por desconhecimento do que propriamente pela situação. Existem três efeitos que ela provoca: fisiológicos, mecânicos e clínicos. A nossa estratégia é para diminuir os clínicos: dor de cabeça, mal estar... Levaremos o que é necessário para evitar isso. O que falta lá em cima é ar. A densidade é menor, assim como a quantidade de oxigénio que entra no pulmão», começou por dizer Luiz António Crescente.

Por isso, ao intervalo haverá oxigénio para cada jogador titular: «Vamos levar onze garrafas de oxigénio, um para cada jogador que iniciar o jogo. A ideia é que os titulares possam usar o oxigénio para recuperarem mais rapidamente no intervalo.»

Os estudos dizem que as dificuldades da altitude só se sentem passadas entre seis a oito horas no local e, por isso, a ideia de Tite foi que apenas no final do jogo os jogadores sentissem essas mesmas dificuldades. O Brasil chegará no dia de jogo a La Paz, às 18h10 (hora portuguesa), e segue de imediato para o estádio. O encontro tem início marcado para as 21 horas.

«Vamos chegar em cima da hora e sairemos depois do jogo, até mesmo para acelerar a recuperação de olho na partida contra o Chile. Em relação aos efeitos fisiológicos e mecânicos, precisaríamos de três semanas a um mês. É impossível. Por isso vamos minimizar os sintomas que sentimos quando estamos lá. Sabemos que os componentes existem e vamos enfrentá-los por mais que seja uma reação individual. Alguns vão sentir mais, outros nem tanto.»

 

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