A Argentina voltou a falhar a conquista da Copa América, prova que já não vence desde 1991, e foi eliminada após a derrota, por 2-0, frente ao Brasil, mas Scaloni garantiu que vai continuar no comando técnico da «albiceleste», pelo menos até ao final deste ano.
«Falei com o presidente e é certo que continuamos até 31 de dezembro. Estarei à frente da equipa nos seis jogos que faltam e depois a AFA tem de tomar uma decisão. Estou bem na seleção, mas não posso falar sobre o que vem depois do meu contrato, que acaba no final de dezembro», declarou o técnico argentino.
O treinador sul-americano, de 41 anos, tem sido criticado pelas escolhas para o onze titular da seleção argentina, mas acredita que o futuro da «albiceleste» passa pelos 23 jogadores convocados para esta Copa América.
«Não sinto que esteja em fase de testes, esse tempo já passou. Chamar estes jogadores e pô-los a jogar era o meu teste e fi-lo. Estes atletas são o futuro da seleção, seja quem for o treinador», afirmou Scaloni, que pediu ainda para se falar mais nos jogadores da seleção e menos nos futebolistas «históricos».
A arbitragem da meia-final entre brasileiros e argentinos foi muito contestada pela «albiceleste», que ainda não esqueceu o afastamento da prova.
«Quanto mais tempo passa, mais nos damos conta de que nos tiraram algo. Estamos muito feridos e sentimo-nos prejudicados», finalizou o técnico, na véspera do duelo frente ao Chile, em jogo de atribuição do terceiro e quarto lugares da competição.