Primeiro-ministro de Malta revelou, no Twitter, que os "exames forenses iniciais" mostram que as armas usadas no sequestro "são réplicas".
Dois homens sequestraram, esta sexta-feira, um Airbus A320 da companhia aérea estatal Afriqiyah Airways que estava a realizar um voo interno na Líbia e acabou por aterrar em Malta cerca das 11:32 (hora local).
Os dois sequestradores terão ameaçado explodir o avião e disseram estar armados. O primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, revelou que no momento em que se entregaram às autoridades os homens tinham uma pistola e uma granada de mão, sendo que na revista à aeronave foi encontrada outra arma de fogo.
Mais tarde o governante informou, através de uma publicação no Twitter, que as armas era, afinal, réplicas.
Initial forensic exams now showing weapons used in Afriqiyah hijack are replicas.
— Joseph Muscat (@JosephMuscat_JM) 23 de dezembro de 2016
A bordo do avião da Afriqiyah Airways estavam 111 passageiros (82 homens, 28 mulheres e uma criança) e sete tripulantes.
Apesar das reivindicações dos sequestradores não terem sido divulgadas, o acordo com as autoridades foi alcançado e aos poucos passageiros e tripulação saíram do aparelho ilesos.
Quando já não havia civis no avião, os piratas do ar aceitaram render-se à polícia maltesa. Os dois homens que desviaram o avião eram apoiantes do antigo ditador líbio Muammar Khadafi e terão agido com o objetivo de publicitar a causa. Um deles é mesmo o líder do Partido Pró Kadafi e procurava asilo político na Europa.