Pedófilo sai da prisão, volta abusar e mata seis jovens - TVI

Pedófilo sai da prisão, volta abusar e mata seis jovens

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Esteve preso durante 10 anos, voltou a ser detido, mas este domingo foi encontrado morto

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É um caso que está a agitar a justiça brasileira. Adimar da Silva, pedreiro de profissão, esteve 10 anos na prisão por crimes de pedofilia. A Justiça brasileira libertou-o e ele voltou a abusar sexualmente de crianças, só que desta vez foi mais longe. Adimar confessou ter morto seis rapazes e acabou novamente detido. Este domingo foi encontrado morto na cela onde estava detido, informa a imprensa brasileira.

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O mais recente serial killer brasileiro já tinha estado atrás das grades durante dez anos e 10 meses pelo crime de pedofilia. Foi novamente detido depois de ter confessado a morte dos seis jovens, que estavam desaparecidos desde Dezembro. Adimar da Silva estava preso desde o dia 10 de Abril e foi ele próprio que indicou à polícia onde os corpos das vítimas estavam escondidos.

O suspeito passou quatro anos em regime fechado e, em Dezembro, passou para o regime semi-aberto, no mesmo mês em que os desaparecimentos tiveram início. Uma semana depois da primeira saída começaram os crimes.

Segundo Norton Luiz Ferreira, delegado chefe de comunicação da Polícia Civil de Goiás, Adimar foi encontrado enforcado com uma fita do forro do colchão da cela por volta das 12:30. De acordo com a polícia, terá cometido suicídio.

Na manhã deste domingo, o pedreiro terá conversado normalmente com os onze presos da cela ao lado, segundo a polícia. «Durante a conversa repetiu o depoimento que deu aos delegados e contou como matou os jovens», disse Ferreira. Segundo a polícia, os vizinhos de cela terão ouvido um barulho de rasgo de tecidos na tarde deste sábado.

O benefício da liberdade condicional concedida ao pedreiro foi questionado após a descoberta das mortes em Luziânia. Documentos anexados ao processo que devolveu Silva às ruas revelam que a Justiça tinha avaliações psicológicas que identificaram «sinais de sadismo» e «de transtornos psicopatológicos», realizadas um ano e sete meses antes da sua libertação.

A Justiça também foi alertada pelo Ministério Público a implementar «fiscalização sistemática» sobre Adimar no dia 14 de Janeiro deste ano, quando três dos seis jovens já tinham desaparecido.

Em entrevista colectiva concedida na passada segunda-feira o pedreiro Adimar Jesus confessou ter assassinado, a pauladas, os seis jovens. «Estou arrependido», disse o pedreiro, que afirmou ainda ter mantido relações sexuais com duas das vítimas.

Para atrair os jovens, segundo Adimar Jesus, oferecia drogas. «A maioria deles tinha envolvimento com drogas, ou fumava ou vendia», disse o pedreiro. Adimar disse ainda que ganharia dinheiro para fotografar os jovens e divulgar as imagens na internet. «Disseram que dava muito dinheiro».



O homem detido afirmou também que não programou os crimes. «Estou com medo de morrer. Acho que os presos podem matar-me porque já fui ameaçado lá dentro», disse.

O mistério do desaparecimento dos seis jovens começou em 30 de Dezembro. As vítimas eram todas do sexo masculino, com faixa etária entre 13 e 19 anos.
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