Quatro mortos em ataque a canal de televisão no Afeganistão - TVI

Quatro mortos em ataque a canal de televisão no Afeganistão

  • AR
  • 7 nov 2017, 11:54
Ataque no Afeganistão

Há também 20 feridos a registar no atentado contra a Shamshad TV, em Cabul, que já foi reivindicado pelo Estado Islâmico

Pelo menos quatro pessoas, incluindo dois atacantes, morreram esta terça-feira e outras 20 ficaram feridas num ataque reivindicado pelo Estado Islâmico contra o canal privado de televisão Shamshad TV, em Cabul, no Afeganistão, disse fonte oficial.

O porta-voz do Ministério do Interior afegão, Najib Danish, declarou à agência de notícias espanhola EFE que dois seguranças e dois atacantes morreram durante a ação, que acabou com a intervenção das forças de segurança afegãs e depois de três horas de tiroteio no interior do edifício do canal de televisão.

A Shamshad TV informou na rede social Twitter que “pelo menos 20 empregados e jornalistas ficaram feridos”, ainda que Danish tenha dito que os quatro feridos são bombeiros que se encontravam no local.

 

 

O Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque, através da agência de notícias AMAQ, ligada ao grupo terrorista.

Os talibãs asseguraram na rede social Twitter que não têm qualquer relação com o ataque.

O ataque teve início nas primeiras horas da manhã, com o lançamento de uma granada contra o posto de segurança do canal, que precedeu a entrada dos atacantes no edifício.

A maioria dos trabalhadores do canal foi retirada durante o ataque, ainda que alguns tenham permanecido dentro do edifício até os assaltantes terem sido abatidos.

Em maio, um grupo de homens armados atacou a sede da Rádio e Televisão Nacional do Afeganistão (RTA) em Jalalabad, capital da província oriental de Nangarhar, num ataque em que morreram os três atacantes e dois civis.

A capital afegã tem sido alvo este ano de grandes ataques de rebeldes extremistas islâmicos.

Desde o fim da missão de combate da NATO, em janeiro de 2015, Cabul tem perdido terreno para os rebeldes e controla apenas 57% do país, segundo o inspetor-geral especial para a reconstrução do Afeganistão (SIGAR) do Congresso dos Estados Unidos.

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