Estado Islâmico alega que ataque da Jordânia matou refém norte-americana - TVI

Estado Islâmico alega que ataque da Jordânia matou refém norte-americana

Já morreram 6 mil combatentes do Estado Islâmico

Casa Branca ainda não confirmou a informação

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O Estado Islâmico alega que um dos ataques aéreos que a Jordânia realizou nas últimas horas na Síria matou uma refém norte-americana que estava com os jihadistas. A informação ainda não foi confirmada pela Casa Branca.

De acordo com o centro norte-americano de vigilância de sites islamitas SITE, o ataque da força áerea jordana terá atingido o edifício onde a refém Kayla Jean Mueller se encontrava, na cidade de Raqqa.

As imagens mostram o edifício destruído e a fotografia da refém.
Os jihadistas alegam que o bombardeamento ocorreu durante a oração de sexta-feira e que durou mais de uma hora. O Estado Islâmico garante que nenhum jihadista ficou ferido neste ataque. 

«A aviação da coligação dos “cruzados” bombardeou uma posição nos arredores da cidade de Raqa depois das orações de sexta-feira. Nenhum combatente foi ferido, mas podemos confirmar que uma refém americana foi morta nos ataques».


No título do comunicado, o Estado Islâmico menciona que foi a aviação «jordana» que matou a refém, mas no texto refere mais genericamente que foi um ataque da «coligação».

A Jordânia tem feito bombardeamentos sucessivos na região de Raqqa, mas garante que o anúncio do Estado Islâmico é uma «manobra de relações públicas», revela a CNN. Já depois deste anúncio, a televisão estatal da Jordânia anunciou mais ataques dos caças jordanos a alvos do Estado Islâmico na Síria, acrescenta a agência Reuters.

O Departamento de Estado norte-americano já fez saber que não está em condições de confirmar a morte da refém. Um representante da família de Mueller também disse não ter qualquer informação nesse sentido.

Kayla Jean Mueller era uma trabalhadora humanitária norte-americana, pela qual o Estado Islâmico pedia um resgate de 6,6 milhões de dólares (cerca de 5,8 milhões de euros).

Mueller terá sido raptada em agosto de 2013, juntamente com um grupo de outros trabalhadores humanitários que, entretanto, foram libertados.

De acordo com «Washington Post», Kayla estaria a trabalhar com os Médicos Sem Fronteiras espanhóis, em Aleppo, quando foi raptada. É natural do Arizona, nos EUA, e tem um namorado sírio.
 

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