Estado Islâmico usa desfiladeiro com 50 metros para se desfazer de cadáveres - TVI

Estado Islâmico usa desfiladeiro com 50 metros para se desfazer de cadáveres

Guerra na Síria

Denúncia foi feita pelo Observatório dos Direitos Humanos, com base num vídeo divulgado em 2014

O grupo jihadista Estado Islâmico usou um desfiladeiro no nordeste da Síria para despejar os corpos das pessoas que tinham sido sequestradas ou detidas, diz o Observatório dos Direitos Humanos.

De acordo com a BBC, as investigações tiveram início depois da divulgação de um vídeo em 2014, que mostrava militares a atirarem cadáveres no desfiladeiro de al-Hota, com 50 metros de profundidade.

Agora, o Observatório quer que as autoridades locais protejam esta enorme vala, removam os restos mortais e preservem algumas provas.

Mais de 20 valas comuns, que contêm milhares de corpos, foram recentemente encontradas em áreas da Síria onde estava presente o Estado Islâmico.

Entre as pessoas desaparecidas, que se acredita terem sido mortas, estão ativistas, trabalhadores humanitários, jornalistas e mesmo sírios que entraram em confronto com os jihadistas.

O desfiladeiro de al-Hota, a cerca de 85 quilómetros a norte do El de Ragga é considerado um local de beleza natural, mas quando o Estado Islâmico controlou a área circundante entre 2013 e 2015, "tornou-se um lugar e terror e de acertos de contas", diz a investigadora do Observatório, Sara Kayyali.

"Expor o que aconteceu lá, bem como noutras valas comuns na Síria, é crucial para determinar o que aconteceu com milhares de pessoas que foram executadas e responsabilizar as suas mortes", acrescentou.

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