Exército sírio recupera Palmira - TVI

Exército sírio recupera Palmira

Palmira (Lusa/EPA)

Cidade histórica esteve nas mãos do Estado Islâmico durante mais de um ano

O exército sírio recuperou o controlo total de Palmira, cidade que esteve tomada pelos extremistas do Estado Islâmico durante mais de um ano, disse à AFP uma fonte militar.

"Após combates noturnos violentos, o exército controla totalmente a cidade de Palmira, incluindo a parte antiga e a parte residencial. Eles [os 'jihadistas'] retiraram-se", disse a mesma fonte militar, citada pela AFP.

As tropas sírias, apoiadas pela aviação russa, tinham entrado na quinta-feira na antiga cidade de Palmira, classificada como Património Mundial pela agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

O presidente sírio, Bashar al-Assad, classificou como uma “conquista importante” a recuperação do controlo da cidade de Palmira, que esteve nas mãos do grupo extremista Estado Islâmico durante cerca de um ano, divulgou a agência síria Sana.

Numa intervenção diante de deputados franceses que estão a realizar uma visita à capital síria de Damasco, Bashar al-Assad afirmou que “a libertação da cidade histórica de Palmira é uma conquista importante”, acrescentando que esta conquista é “uma nova prova da eficácia da estratégia do exército sírio e dos seus aliados na guerra contra o terrorismo”.

O chefe de Estado sírio realçou ainda que a conquista de Palmira pelas forças governamentais sírias “mostra que a coligação – liderada pelos Estados Unidos e que inclui mais de 60 países – não está seriamente a lutar contra o terrorismo”.

As ruínas património da Humanidade

As ruínas greco-romanas, um dos seis locais sírios da lista do Património da Humanidade da Unesco, foram atacadas pelo grupo extremista Estado Islâmico, que no ano passado passou a controlar a zona.

O grupo extremista fez explodir três torres funerárias do século I, o templo de Bel, de Bal Shamin e o arco do triunfo. A UNESCO condenou o que considerou ser um "crime intolerável". Os danos podem, no entanto, ser recuperáveis, segundo o diretor de Antiguidades e Museus da Síria, Maamun Abdelkarim, que é citado pela Efe.

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