Pelo menos 3.500 pessoas saíram esta segunda-feira da cidade síria de Alepo, dentro do acordo entre forças governamentais e oposição para a retirada de civis e combatentes rebeldes, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Segundo a organização não-governamental, 65 autocarros levaram civis e combatentes dos bairros do leste de Alepo, os últimos da cidade nas mãos dos rebeldes.
Outras 500 pessoas foram retiradas das povoações de maioria xiita Foua e Kefraya, que ficam numa província vizinha de Alepo e estão sitiadas por rebeldes, disse ainda a ONG.
A evacuação de Alepo tinha sido retomada na última noite, depois de três dias de interrupções.
Estes são os primeiros meios a percorrer a região depois de ter sido interrompida a missão, apesar do acordo entre o governo de Damasco e os rebeldes sírios.
A evacuação de Alepo, lançada na quinta-feira, deveria durar vários dias e, uma vez terminada, permitir ao regime de Bashar al-Assad proclamar a retomada total da cidade, registando assim a sua mais importante vitória desde o início da guerra, em 2011.
Mas na sexta-feira, a saída de civis e combatentes dos últimos bairros rebeldes da cidade foi suspensa pelo regime. Segundo a televisão estatal síria, a suspensão terá sido motivada pela intenção dos rebeldes deixarem Alepo com reféns.