O que uma igreja na Finlândia tem a ver com Alepo - TVI

O que uma igreja na Finlândia tem a ver com Alepo

Igreja de Kallio, Finlândia

Igreja de Kallio, em Helsínquia, é o ponto de partida de um movimento que já junta mais de 500 igrejas que tocam os sinos diariamente para lembrar as vítimas da guerra civil em Alepo, na Síria

Às cinco da tarde, todos os dias, as igrejas finlandesas tocam os sinos em uníssono. É assim desde o dia 12 e só termina no dia 24 de outubro. Há 30 anos que as igrejas finlandesas não tocavam os sinos em simultâneo, desde a morte do presidente Urho Kekkonen.

Mas, em 2016, por quem dobram os sinos? Pelas vítimas de Alepo, uma das cidades sírias mais fustigadas.

O vigário da igreja luterana de Kallio, em Helsínquia, Teemu Laajasalo, explicou à Reuters que tomou a decisão de tocar os sinos após ter lido as notícias, naquele dia, sobre o conflito na cidade síria.

“Todos vemos os acontecimentos devastadores em Alepo, mas, ao mesmo tempo, sentimo-nos impotentes para ajudar, devido à complexidade da situação. Ao tocar os sinos, queremos que as nossas vozes sejam ouvidas, na esperança de um futuro melhor”.

O religioso começou por fazer a sugestão a algumas igrejas da região, mas o movimento já reúne mais de 500 igrejas um pouco por todo o mundo.

 

 

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