Oito mortos civis em 'raide' à cidade de Douma - TVI

Oito mortos civis em 'raide' à cidade de Douma

  • PP
  • 7 abr 2018, 11:27
Síria: pessoas obrigadas a ir para abrigos subterrâneos

Foram levados a cabo raides aéreos ao último reduto da oposição que resiste em Ghouta Oriental

Oito civis morreram hoje no seguimento de 'raides' aéreos à cidade de Douma, o último reduto da oposição que resiste em Ghouta Oriental no qual o regime sírio montou uma ofensiva para fazer cair os rebeldes, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

Por seu turno, os bombardeamentos dos rebeldes em Damasco mataram seis civis, de acordo com a televisão estatal síria, enquanto o regime e os seus aliados russos acusam os insurgentes de lançar bombas e foguetes mortais na capital.

Segundo avançou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, ao início da manhã de hoje, já morreram mais de 40 pessoas, entre elas oito crianças, desde sexta-feira.

A Organização Não Governamental (ONG) indicou que desde a passada meia-noite registaram-se, pelo menos, 56 incursões aéreas contra Douma, coincidindo com o lançamento de misseis contra a cidade, onde até à tarde de sexta-feira se negociava a rendição dos últimos rebeldes que ainda nela permanecem.

As forças armadas sírias iniciaram na sexta-feira um assalto à cidade, após o fracasso das negociações para a tomada de Douma.

O observatório denunciou também o lançamento de, pelo menos, 25 barris explosivos, uma arma pouco precisa e que coloca em perigo a vida dos civis.

Paralelamente, eclodiram combates entre a fação Yeish al Islam (O Exército do Islão) e as forças governamentais e suas aliadas após um ataque destas últimas contra as zonas de Basatin al Rihan e Masraba.

Continuaram igualmente a lançar projeteis em zonas distintas de Damasco e arredores, sob o domínio das tropas leais ao presidente sírio, Bachar al Asad.

Calcula-se que possa haver entre 78.000 e 150.000 pessoas na cidade, de acordo com os últimos dados da Oficina de Coordenação Humanitária (OCHA) da ONU na Síria.

Depois dos avanços militares e os acordos com as distintas fações islamitas da região, as forças armadas sírias controlam 94% da zona.

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