O relatório da organização revela que o uso de barris cheios de explosivos e outras armas contra civis destruiu praticamente toda a atividade económica naquele que já foi um dos maiores centros económicos da Síria.
“Ao repetida e deliberadamente atingir civis, o governo sírio parece ter adotado uma política de punição da população de Aleppo”, disse o diretor da AI para o Médio Oriente e Norte de África, Philip Luther, citado pela AFP.
Os Médicos Sem Fronteiras, que têm um hospital na cidade, viram-se forçados a parar a atividade depois de ataques.
Os rebeldes que lutam contra o poder de Bashar al Assad também ficam com a folha manchada neste relatório da AI, por atacarem, muitas vezes com morteiros, zonas ocupadas por civis, alegando que 600 civis morreram nessas circunstâncias.
Desde 2011, já morreram mais de 220 mil pessoas na guerra civil na Síria.