O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou no Twitter que o novo balanço das vítimas do sismo que abalou o país contabilizou 246 vítimas mortais e mais de 2.500 feridos.
Por sua vez, o vice-presidente, Jorge Glas, revelou que "a situação é muito complexa" e que as estradas estão "muito afetadas para chegar a Pedernales e dar assistência". Glas acrescentou ainda que estão a ser feitos todos os esforços para restabelecer a energia elétrica em Manabí, zona onde se registaram mais danos pelo abalo.
Sabemos que há pessoas no meio dos escombros que têm de ser resgatados. Temos todos os recursos mobilizados e vamos receber ajuda internacional"
Cerca de 10 mil militares e 3.500 polícias estão a ser deslocados para as áreas afetadas. O governo do Equador já anunciou que vai destinar 300 milhões de dólares para a catástrofe.
Um forte sismo de 7.8 abalou o Equador este domingo, a 27 quilómetros de Muisne e 170 quilómetros da capital, Quito. Este abalo é já considerado o maior no Equador desde 1979 e foi “provavelmente 20 vezes superior” ao sismo de sexta-feira no Japão.