Iraque: Obama quer tirar tropas até Agosto de 2010 - TVI

Iraque: Obama quer tirar tropas até Agosto de 2010

Soldados (arquivo)

Presidente norte-americano cumpre promessa, mas alarga saída dos miliatres de 16 para 19 meses

Os Estados Unidos querem retirar a maioria das tropas do Iraque em Agosto de 2010, 19 meses depois da tomada de posse do novo Presidente norte-americano Barack Obama, afirmaram esta terça-feira fontes da administração, escreve a Lusa.

Obama cumpre assim uma das promessas do seu programa eleitoral, embora o novo prazo seja mais dilatado. O líder norte-americano tinha assumido o compromisso de retirar as tropas num prazo de 16 meses.

Os responsáveis da administração, que falaram sob anonimato, acrescentaram que Obama deverá fazer o anúncio oficial esta semana.

Segundo o plano de retirada, o Exército norte-americano irá deixar uma força residual, entre 30.000 e 50.000 soldados, para continuar a aconselhar e formar as forças de segurança iraquianas, segundo as mesmas fontes.

No terreno ficarão ainda especialistas de serviços secretos e de segurança e equipamentos, incluindo aeronaves não tripuladas.

Um novo processo de retirada será realizado antes de Dezembro de 2011, data acordada entre os Estados Unidos e o Governo iraquiano para a retirada total das tropas. Neste momento, estão em território iraquiano cerca de 142 mil soldados norte-americanos.

«Mais fortes que antes»

Esta quarta-feira o presidente norte-americano vai fazer uma intervenção no Congresso e segundo alguns trechos do seu discurso irá demonstrar confiança na capacidade dos Estados Unidos para superar a pior crise das últimas décadas, garantindo que o país sairá «mais forte que antes».

«A nossa economia está enfraquecida e a nossa confiança está abalada; vivemos tempos difíceis e incertos; mas esta noite quero que todos os americanos fiquem a saber: vamos reconstruir, vamos recuperar, e os Estados Unidos da América vão sair mais fortes que antes», de acordo com os excertos do grande discurso que Barack Obama vai pronunciar perante as duas Câmaras do Congresso.
Continue a ler esta notícia