Coates solidário com movimento uruguaio na defesa de Cavani - TVI

Coates solidário com movimento uruguaio na defesa de Cavani

Uruguai-França (Foto Lusa)

Associação de jogadores uruguaios considera que o castigo imposto ao avançado do Manchester United é um «ato descriminatório contra a cultura e modo de vida dos uruguaios»

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Sebastian Coates, internacional uruguaio do Sporting, associou-se ao movimento de solidariedade para com Edison Cavani, avançado do Manchester United, que foi punido com três jogos de suspensão pela federação inglesa por ter escrito «gracias negrito» nas redes sociais numa conversa com um amigo, palavras que foram interpretadas como sendo de teor racista.

O central do Sporting publicou a carta da AFU, sindicato que integra jogadores profissionais e amadores do Uruguai, na sua conta pessoal do Instagram e é um dos assinantes do documento que considera que o castigo imposto pela federação inglesa «é um ato discriminatório contra a cultura e forma de vida dos uruguaios».

A associação considera que a ação da federação inglesa, «além de ficar longe da defesa contra o racismo, revela «uma visão enviesada, dogmática e etnocêntrica» e não admite «a leitura que se quer impor» de uma interpretação que considera ser «subjetiva». A AFU considera ainda que Cavani «não cometeu um único ato que possa sem interpretado como racista» e diz que o avançado «simplesmente usou uma expressão habitual na nossa língua para se referir carinhosamente a um ser querido, a um estimado amigo».

Mais do que defender Cavani, a AFU diz pretender defender a cultura do Uruguai, considerando que o castigo imposto pela federação inglesa revela «total ignorância e desrespeito por uma visão multicultural do mundo». A fechar a carta aberta, a AFU pede à federação inglesa que reveja com urgência a forma como toma decisões em relação a questões similares a esta para que não volte a cometer injustiças semelhantes.

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