Covid-19: vacinas russas eficazes contra variante britânica, diz regulador - TVI

Covid-19: vacinas russas eficazes contra variante britânica, diz regulador

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  • 16 fev 2021, 15:53
Sputnik V

O soro das pessoas vacinadas terá neutralizado eficazmente tanto a variante britânica do coronavírus como o próprio coronavírus

As duas vacinas desenvolvidas na Rússia, a Sputnik V e a EpiVacCorona, são eficazes contra a variante britânica do novo coronavírus, anunciou esta terça-feira a agência de defesa do consumidor russa, Rospotrebnadzor, adianta a agência EFE.

O efeito protetor foi demonstrado neutralizando reações usando amostras sorológicas de pessoas que receberam a Sputnik V e a EpiVacCorona e desenvolveram anticorpos para SARS-CoV-2", disse a Rospotrebnadzor na página oficial da rede social Facebook, cita a agência espanhola.

"O soro das pessoas vacinadas neutralizou eficazmente tanto a variante britânica do coronavírus como o próprio coronavírus, que não contém o conjunto de mutações características da variante britânica", disse a agência federal russa.

A Rospotrebnadzor não revelou quantas pessoas foram testadas neste estudo conduzido pelo Centro Estatal de Virologia e Biotecnologia "Vektor", também criador do EpiVacCorona.

Na segunda-feira, a agência noticiosa oficial TASS noticiou que a EpiVacCorona também era eficaz contra as estirpes sul-africanas e brasileiras, sem fornecer mais pormenores.

No mesmo dia, o Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ao governo que analisasse a eficácia das vacinas russas contra as novas variantes do coronavírus e, se necessário, realizasse mais investigação para as adaptar.

O prazo estabelecido para o primeiro relatório foi 15 de março e depois um novo relatório a cada meio ano, mas a agência Rospotrebnadzor antecipou os resultados para esta terça-feira.

Em janeiro, a agência Rospotrebnadzor anunciou aos meios de comunicação russos," mais uma vez sem dar mais pormenores", salienta a EFE, que a segunda vacina russa é 100% eficaz.

A variante britânica do novo coronavírus foi detetada na Rússia antes do Ano Novo, tendo o Centro "Vektor" isolado a variante britânica para investigação.

A Sputnik V foi registada na Rússia em agosto de 2020 e tem uma eficácia de 91,6%, de acordo com análises provisórias de ensaios clínicos de fase III publicadas este mês na revista "The Lancet".

Após o anúncio, Putin foi criticado por ter anunciado a Sputnik V sem ter concluído todos os ensaios, mas agora está permitido o seu uso em 26 países.

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