Steve Bannon, o homem que delineou a campanha presidencial vitoriosa de Donald Trump, abandonou o cargo de presidente executivo da Breitbart News, uma organização de direita radical com um "site", no qual marcou a agenda política norte-americana.
A demissão de Bannon foi anunciada num artigo publicado no "site", apanhando de surpresa até os que lá trabalham.
Estou orgulhoso domque a equipa do Breitbart conseguiu num tão curto período de tempo, criando uma plafaorma noticiosa", são palavras de Bannon no artigo.
À cadeia CNN, um dos funcionários do "site", falando sob anonimato, por não haver autorização interna para abordar a questão, confessou que "toda a gente estava atordoada".
Bannon regressara ao Breitbart News, após ter sido dispensado pelo presidente Donald Trump que o incorporara na sua equipa inicial na Casa Branca.
Só que, segundo o jornal britânico The Guardian adiantou, terá sido Bannon a contar ao jornalista Michael Wolff que o filho de Trump, o genro Jared Kushner e um advogado russo se reuniram na Trump Tower, durante a campanha presidencial em 2016. Um encontro que o estratega terá considerado "não patriótico" e até "traidor", como surge estampado nas páginas do livro "Fire and Fury" ("Fogo e fúria"), recentemente publicado.
Com o livro nas bancas, no domingo, Steve Bannon esforçou-se em dizer que os comentários sobre "traição" se dirigiam a um outro colaborador de Trump, Paul Manafort, de seu nome, que também terá estado na reunião.