“Uns podem ter menos de 18 anos, mas o resto é mais velho, talvez com 23 ou 24 [anos]”, terá dito à mãe, Chimene Mezher.
A mãe acrescentou ainda, segundo o Daily Mail, que Alexandra mencionou que lidava “com rapazes muito corpulentos”, desconfiando que, quer pelos olhos, quer pelo corpo, aqueles jovens tinham mentido sobre a idade nos pedidos de asilo feitos ao governo sueco.
Alexandra Mezher, de 22 anos, morreu na segunda-feira, depois de ter sido esfaqueada num centro de acolhimento perto de Gotemburgo, destinado a órfãos dos 14 aos 17 anos.
Horas antes de começar o turno no centro, Alexandra Mezher foi avisada por um colega de que tinha desaparecido uma faca da cozinha. Chimene Mezher ouviu o telefonema, mas disse que a filha não lhe contava muitas coisas para não a preocupar.
Alexandra Mezher ainda foi transportada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Quando a polícia chegou ao centro de acolhimento, outros utentes do centro seguravam o alegado agressor, de 15 anos, que, entretanto foi acusado de homicídio pelas autoridades suecas.
Chimene Mezher, de 42 anos, libanesa, que imigrou para a Suécia aos 25 anos, afirmou que “a imigração está a destruir a Suécia”.