Polícia salva adolescente que se tentou suicidar em direto para o Facebook - TVI

Polícia salva adolescente que se tentou suicidar em direto para o Facebook

  • SS
  • 9 mai 2017, 12:23
Facebook

Aconteceu na Geórgia, nos Estados Unidos da América. O vídeo em direto mostrava a rapariga imóvel com um saco de plástico na cabeça

Uma adolescente que tentou suicidar-se em direto para o Facebook foi salva pelas autoridades na Geórgia, nos Estados Unidos da América, depois de a polícia ter sido alertada para a transmissão na rede social. 

O vídeo em direto partilhado no Facebook mostrava a rapariga imóvel com um saco de plástico na cabeça.

A polícia recebeu o alerta através de uma chamada telefónica, mas os agentes não tinham forma de saber, de imediato, onde é que a jovem estava.

Primeiro tentaram a morada principal da adolescente, sem sucesso, e depois uma outra morada que lhe estava atribuída pelos serviços escolares, também sem sucesso.

Só depois de a avó da adolescente e de um funcionário do Facebook terem telefonado para os serviços de emergência é que a polícia descobriu o seu paradadeiro: a rapariga estava em casa da avó, apenas com o irmão.

Os agentes chegaram ao local mais de 40 minutos depois de terem recebido o primeiro alerta. O irmão da jovem, que não se tinha apercebido de nada, disse que a rapariga estava na casa de banho.

Perante a entrada das autoridades, a jovem removeu o saco de plástico da cabeça e começou a respirar.

A porta-voz da polícia Linda Howard sublinhou, em declarações à imprensa local, que a tentativa de suícidio não tinha sido nenhuma brincadeira, uma vez que a jovem também tinha tomado uma série de comprimidos. A identidade e a idade da jovem não foram revelados.

A transmissão de conteúdos violentos em direto no Facebook tem deixado a rede social debaixo de fogo.

Num dos casos mais chocantes, um homem de Cleveland, Ohio, transmitiu em direto no Facebook o momento em que matou um idoso na rua, antes de suicidar. O vídeo ficou online durante várias horas.

Na Tailândia, um outro caso de grande violência: um homem transmitiu em direto o momento em que matou a filha, de apenas 11 meses, e o seu próprio suicídio.

Atualmente, a rede social fundada por Marck Zuckerberg tem 4.500 pessoas a monitorizar os conteúdos violentos que são partilhados na plataforma. Mas para fazer face às críticas, a empresa tecnológica anunciou, na semana passada, que vai contratar mais 3.000 pessoas para esta função específica.

Depois do caso de Cleveland Zuckerberg fez saber que iria fazer tudo o que fosse possível para evitar a repetição de tragédias deste tipo.

"Temos muito trabalho. Vamos continuar a fazer tudo o que pudermos para evitar este tipo de tragédia."

 

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