Tubarão arranca mãos e parte do peito a turista em praia paradisíaca - TVI

Tubarão arranca mãos e parte do peito a turista em praia paradisíaca

  • HMC
  • 22 out 2019, 16:40
Ataque de Tubarão

Tubarão oceânico de galha branca atacou a mulher de 35 anos na ilha de Mo’orea, na Polinésia Francesa

Um tubarão arrancou as mãos de uma turista francesa que nadava nas águas da ilha de Mo’orea, na Polinésia Francesa.

Durante um mergulho de observação de baleias, na segunda-feira, um tubarão oceânico de galha branca atacou a mulher de 35 anos, mordendo-lhe, ainda, o peito e os braços.

A mulher foi transportada por via aérea até ao hospital central de Tahiti, que fica a cerca de 18 quilómetros da ilha de Mo’orea, e não corre risco de vida, segundo o jornal Telegraph.

Um dos bombeiros que socorreu a vítima disse à Agência France-Press que a mulher teve a sorte de “duas enfermeiras estarem no local e poderem prestar primeiros socorros”.

O bombeiro explicou ainda que, quando chegaram ao local do ataque, a mulher estava consciente, mas em estado crítico.

Ela estava a perder muito sangue e as suas duas mãos foram serradas a partir do antebraço”, afirmou Jean-Jacques Riveta, adiantando que parte do peito da vítima tinha sido arrancado.

Segundo a base de dados online Shark Attack Data, este é o 23.º ataque de tubarão nas ilhas da Polinésia.

O tubarão oceânico de galha branca é facilmente reconhecível pelas suas longas barbatanas peitorais de ponta branca e pela barbatana dorsal arredondada.

Solitário e com um movimento lento, prefere as camadas superiores de águas profundas, onde é um caçador oportunista, tendo sido responsável por vários ataques fatais a humanos.

O instituto Smithsonian define esta espécie como a mais agressiva dos tubarões e a principal responsável pela tragédia que se seguiu após o naufrágio do navio USS Indianapolis.

O navio USS Indianapolis teve um papel decisivo durante a Segunda Guerra Mundial: entregou os componentes cruciais da primeira bomba atómica a uma base naval na ilha de Tinian, no Pacífico.

Quando terminou a sua missão foi atingido por dois torpedos de um navio japonês que fizeram um buraco de 15 metros no navio e incendiaram 3.500 barris de combustível, desencadeando uma reação em cadeia de explosões que rasgaram o USS Indianapolis em dois.

Dos 1.196 homens a bordo, apenas 900 conseguiram chegar vivos à água e agarraram-se aos marinheiros mortos para conseguirem manter-se à superfície

No entanto, o som das explosões e o rasto de sangue deixado pelas vítimas atraiu vários tubarões de galha branca que começaram a atacar os marinheiros que estavam mais perto da superfície.

Da tripulação original, restaram apenas 317 homens

O naufrágio do USS Indianapolis é, até hoje, o pior desastre marítimo da história naval dos Estados Unidos da América.

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