"Black Lives Matter": o mundo digital também está com George Floyd - TVI

"Black Lives Matter": o mundo digital também está com George Floyd

Protestos em várias cidades dos Estados Unidos por causa da morte de George Floyd

EUA estão a ferro e fogo. Ao mesmo tempo que o país vive uma onde de protestos, pela internet, várias empresas e plataformas estão a mostrar indignação contra a morte do afro-americano de 46 anos e a mostrar o seu apoio à comunidade

Black Lives Matter. O movimento ativista internacional que foi fundado em 2013, encontra por estes dias nova força, após a morte de George Floyd, um cidadão afro-americano, às mãos da polícia dos Estados Unidos, na cidade de Minneapolis, no estado do Minnesota.

À morte deste homem somam-se várias outras de pessoas negras às mãos de polícias brancos, todas elas gerando indignação. A de Floyd não foi exceção e tem sido palco de uma onda de protestos que duram há vários dias em várias cidades dos EUA e até já chegaram à Europa, às cidades de Londres e Berlim, por exemplo.

Perante esta situação, várias figuras públicas e várias empresas têm-se manifestado contra o que se passou e pedem rigorosas mudanças na forma como a polícia trata as pessoas negras nos Estados Unidos. A trazer ao de cima a bandeira do movimento #BlackLivesMatter, várias plataformas digitais também se quiseram "fazer ouvir". 

Além das frases de apoio, mudaram as cores dos seus logótipos. Os tons coloridas deram agora lugar ao preto, como forma de luto e de protesto.

Foi o caso do Twitter, que referiu que o racismo não adere à distância social.

 

 

Também o Instagram se juntou ao movimento ao mostrar apoio à comunidade negra e a dizer que é contra qualquer tipo de racismo.

 

 

Outra das publicações com maior visibilidade foi a da famosa plataforma de streaming Netflix. “Estar em silêncio é ser complacente”, optou por escrever.

 

 

O canal HBO também não ficou indiferente à morte de George Floyd e tomou a sua posição ao mostrar ao mundo uma citação de James Baldwin: “Nem o medo nem o terror fazem as pessoas cegas: a indiferença faz uma pessoa cega”.

 

 

Palavras de apoio que se estenderam também à Sony, uma das empresas mais conhecidas do mundo.

 

 

Floyd, um ex-segurança de 46 anos, supostamente detido por ter tentado pagar com uma nota falsa num supermercado local, avisou diversas vezes o polícia que não estava a conseguir respirar e que estava a perder a consciência. Foi transportado para o hospital, mas a sua morte foi declarada pouco tempo depois, ainda dentro da ambulância.

À medida que se multiplicam as palavras de apoio à comunidade afro-americana e as homenagens a George Floyd, os Estados Unidos continuam a ferro e fogo.

A onde de protestos já fez mais de quatro mil detidos. Os números da prisão incluem os das manifestações em Nova Nova Iorque e Filadélfia na costa leste, Chicago e Dallas no centro-oeste e sudoeste, bem como em Los Angeles na costa oeste.

Derek Chauvin, o agente que provocou a morte do afroa-mericano foi detido na passada sexta-feira. A detenção aconteceu quatro dias depois da captura das imagens que correram o mundo e que se tornaram virais.

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